Segurança em Cirurgia Plástica

A beleza e a harmonia corporal não fazem sentido se não andarem em conjunto com a saúde.

Logo, ficar atento a estratégias de segurança para preservar a sua saúde durante a cirurgia plástica é fundamental para que tudo corra bem e você consiga realizar a sua cirurgia plástica de forma bem sucedida.

CONFIRA SE O MÉDICO TEM ESPECIALIZAÇÃO EM CIRURGIA PLÁSTICA E É MEMBRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA (SBCP).

O principal fator determinante para o sucesso da sua cirurgia é a escolha do profissional adequado, essa escolha jamais deverá ser feita pelo preço, procure estabelecer uma relação de empatia e confiança com o seu médico.

O cirurgião plástico pode ser enquadrado em três categorias conforme o seu tempo de formação e a sua experiência na especialidade:

– Aspirante: Médico que concluiu dois anos de especialização em cirurgia geral e está em formação em serviços credenciados pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e pelo MEC, porem ainda não possui o título de especialista.

– Associado: Médico que concluiu dois anos de especialização em Cirurgia Geral, três anos de especialização em Cirurgia Plástica e foi aprovado após prova escrita, prática e oral para obtenção do Título de Especialista em Cirurgia Plástica.

-Titular: Após dois anos como Associado, é submetido a novas provas teóricas e práticas e quando aprovado passa a ser um Membro Titular, categoria máxima na sua formação.

A Dra Giovana Giordani é Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Durante o 50° Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica realizado em novembro de 2013 na cidade do Rio de Janeiro, recebeu sua qualificação máxima após análise do seu currículo e apresentação oral de trabalho científico intitulado “Análise quantitativa da redução volumétrica após coxoplastias em pacientes submetidas à gastroplastia”

· Fique atento: “Medicina Estética” não é uma especialidade médica, não exige período de treinamento como a residência médica, e não é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina ou pela Associação Médica Brasileira.

· Tome cuidado com anúncios sensacionalistas que prometem resultados fantasiosos, especialmente se apresentarem fotos de pré e pós-operatórios e ofertas de preços baixos fora de um padrão praticado por profissionais sérios e qualificados.

· Desconfie de promessas de cirurgias simples, rápidas, sem exames e sem uma avaliação pré-operatória adequada.

· Procure saber se o hospital onde a sua cirurgia será realizada está devidamente equipado, com retaguarda de UTI, e uma equipe de anestesistas qualificados.

· Não deixe de realizar uma rigorosa avaliação pré-operatória, com exames laboratoriais e avaliações clínicas de outras especialidades se o seu cirurgião solicitar.

· Antes de decidir pela cirurgia, certifique se o seu objetivo poderá ser alcançado com as atuais técnicas disponíveis. Não se esqueça de perguntar sobre as cicatrizes, pois elas serão permanentes.

· É fundamental que você esclareça todas as dúvidas sobre o procedimento cirúrgico e também sobre as possíveis intercorrências ou complicações que possam ocorrer na sua cirurgia, dessa forma, você terá condições de enfrentá-las com maior segurança.

· E não se esqueça que, ao final da consulta,você deverá estar confiante e sem nenhum tipo de dúvida com relação ao procedimento que você deseja realizar

PACIENTES DE RISCO

Os fumantes são considerados pacientes de risco para a realização de qualquer tipo de intervenção cirúrgica.

As substancias tóxicas contidas no cigarro afetam diretamente a circulação sanguinea, dificultando o processo de cicatrização, podendo resultar em necrose (morte dos tecidos) e aumentar o risco de infecção.

Por isso, é fundamental que em cirurgias de grande porte e com grandes descolamentos como acontece nas abdominoplastias e nas cirurgias de face, o tabagismo seja suspenso por no mínimo 4 semanas.

Pacientes obesos possuem um risco aumentado de infecção da ferida operatória, de deiscência (abertura) dos pontos, além de complicações clínicas pulmonares e cardiovasculares. Em virtude disso, a menos que a cirurgia exija certa urgência, procure estar dentro de um peso saudável antes de programar a sua cirurgia plástica.

A PROFILAXIA DO TROMBOEMBOLISMO

As doenças tromboembólicas estão entre as mais graves complicações que podem ocorrer durante a cirurgia plástica.

Por diversos motivos um coágulo pode ser formar dentro de um vaso sanguineo e causar obstrução do fluxo normal do sangue. Quando essa obstrução ocorre na perna, é chamada de Trombose Venosa Profunda. Quando esse coágulo se desprende e circula pelo corpo, pode atingir os vasos sanguineos do pulmão e ocasionar a temida Embolia Pulmonar, quadro mais grave e por vezes fatal.

Os principais fatores de risco para a doença tromboembólica incluem o ato cirúrgico em si, a depender da sua extensão e duração, a imobilização do paciente tanto durante a cirurgia, quanto no pós operatório, a presença de câncer, a história pessoal de varizes ou de doença trombótica no passado, o uso de anticoncepcionais orais, a terapia de reposição hormonal, a obesidade, e o tabagismo.

Antes do seu procedimento será realizado um cálculo para a avaliação do seu risco para trombose, com base nos seus fatores de risco e no tipo de cirurgia que você irá realizar.

A seguir, você será orientado a fazer uso ou não da profilaxia química com o uso de medicação anticoagulante no pós-operatório (Clexane®).

Preconizamos as medidas físicas de prevenção em todas as nossas cirurgias.

Você fará uso de meia elástica compressiva por 7 dias no pós operatório e da bota pneumática durante a cirurgia, irá realizar movimentos específicos com as pernas e deverá caminhar precocemente no pós operatório.

ANTICONCEPCIONAL E CIRURGIA PLÁSTICA

Os anticoncepcionais orais e injetáveis são constituídos de um hormônio chamado estrogênio e sua ação no organismo é dita trombogênica, ou seja, o seu uso pode aumentar a chance doenças como a Trombose Venosa Profunda e a Embolia Pulmonar.

O ideal é que seja suspenso 30 dias antes do procedimento, para que se minimize os riscos, pois, interromper seu uso nas vésperas da cirurgia não reverte os efeitos indesejados.

Porém, não se esqueça, é fundamental que nesse período você utilize outro método contraceptivo não hormonal para evitar uma gravidez inesperada.

O RISCO DE INFECÇÃO

A escolha do hospital para realizar a sua cirurgia, deve levar em conta a qualidade e o controle do risco de infecção hospitalar. A central de esterilização de materiais deve seguir as normas da vigilância sanitária e ter cuidados rígidos na preparação do material que será utilizado durante o procedimento cirúrgico.

O uso de antibióticos profiláticos e no pós-operatório quando necessário, também fará a proteção necessária para evitar esse tipo de complicação.

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