Tratamento de queimaduras

A Dra. Giovana Giordani possui ampla experiência no atendimento de pacientes queimados agudos e no tratamento das mais diversas sequelas. Ela será capaz de orientar o seu tratamento, com o que há de mais moderno, para tratamento de queimados e feridas. Utiliza curativos de alta tecnologia, que permitem uma cobertura antibiótica, adequada, sem a necessidade de trocas frequentes e com menos dor, além de trabalhar com a Matriz de Regeneração Dérmica e a Terapia de Pressão Negativa, que diminuem, consideravelmente, o tempo de internação e melhora muito a integração dos enxertos de pele.

A queimadura pode ser causada por diferentes agentes, tais como, chama, líquidos quentes, sol, objetos quentes, eletricidade entre outros.

Pode deixar sequelas como alterações na cor da pele, cicatrizes hipertróficas e queloides, ou ainda, retrações que podem vir a limitar o movimento natural das articulações.

É dividida em graus a depender da profundidade em que os tecidos foram atingidos:

1. Queimaduras de 1° Grau: são superficiais, porém dolorosas, deixam a pele vermelha e não causam bolha. O exemplo mais comum é o causado pela exposição prolongada ao sol.

2. Queimaduras de 2° Grau Superficial: além da dor, apresentam bolhas, mas abaixo das bolhas a pele apresenta uma cor avermelhada, isso nos indica, que com tratamento adequado e auxílio de um cirurgião plástico, especialista, a cicatrização se dará em torno de 14 dias e não haverá maiores sequelas.

3. Queimaduras de 2° Grau Profundo: abaixo das bolhas a pele apresenta uma cor esbranquiçada, ou seja, a queimadura foi mais profunda. Este tipo de lesão não irá melhorar em 14 dias e deverá ser tratado cirurgicamente, pois a cicatrização espontânea, nesse caso, poderá trazer várias sequelas como a hipertrofia e os quelóides.

4. Queimaduras de 3° Grau: Atingem estruturas abaixo da pele, como músculos, tendões podendo chegar ate ao osso. O paciente deverá, necessariamente, ser hospitalizado e passará por procedimentos cirúrgicos, que incluem uma primeira fase de desbridamento e retirada do tecido desvitalizado (morto) e a seguir a segunda fase de enxertia de pele.

 

Nos casos de queimaduras extensas de segundo grau, queimaduras em crianças, em áreas especiais como mãos, pés ou genitais e nas queimaduras de terceiro grau, o paciente deverá ser internado em uma unidade de tratamento de queimados.

O atendimento especializado por cirurgiões plásticos e a realização de curativos, por profissionais treinados, é de vital importância para o sucesso no tratamento.

Como proceder em caso de queimaduras

· Imediatamente coloque e mantenha a área queimada sob água fria corrente (embaixo de uma torneira ou chuveiro) até aliviar a dor.

· Caso formem-se bolhas, não as estoure, se isto for necessário, deve ser feito por um médico.

· Cubra a área queimada com um pano limpo e dirija-se até o pronto socorro mais próximo. Após a primeira avaliação da extensão e da profundidade da queimadura, você poderá ser encaminhado, para as Unidades de Tratamento Especializadas no atendimento a pacientes queimados.

· Na cidade de São Paulo, atualmente, os hospitais capacitados como um Centro de Tratamento de Queimados são: Hospital do Servidor Público Estadual, Hospital das Clínicas de São Paulo, Hospital do Tatuapé, Hospital São Paulo – Hospital Universitário da UNIFESP, Hospital Geral da Vila Penteado, Hospital Geral de São Mateus.

· Nunca aplicar sal, açúcar, creme dental, pomadas ou qualquer outro produto caseiro, pois eles só farão complicar e contaminar a queimadura;

· Não aplicar gelo diretamente sobre o local afetado;

· Não tentar retirar pedaços de roupa grudados na pele. Se necessário, recortar em volta da roupa, que está aderida a pele queimada;

· Não cobrir a queimadura com algodão;

· Procure sempre atendimento médico, para avaliação da necessidade de tratamento das lesões, para uma melhor cicatrização;

ENXERTO DE PELE

O tratamento cirúrgico mais realizado no paciente queimado é com certeza o enxerto de pele parcial.

Inicialmente, a área de pele queimada deverá ser preparada através da remoção dos tecidos queimados e desvitalizados. Muitas vezes é necessário realizar mais de um procedimento de desbridamento e somente após essa primeira etapa, a pele estará pronta para receber o enxerto de pele.

Nesta fase podem ser utilizadas as Matrizes de Regeneração Dérmica, que são consideradas um tipo de pele artificial, mas na realidade são capazes de repor apenas a camada mais profunda da pele, a derme, uma vez que sobre ela, ainda será necessário realizar um auto-enxerto de pele parcial.

A possibilidade de oferecer um suporte dérmico ao processo de cicatrização melhora muito os resultados funcionais e estéticos na área operada. A cor e a textura do enxerto se tornam mais uniformes e, praticamente, desaparecem as chances de cicatrizes hipertróficas e quelóides.

O Integra®, ou matriz de regeneração dérmica (MRD), é um substituto de pele permanente, de dupla camada. A camada dérmica consiste em uma matriz de fibras de colágeno bovino e condroitina-6-sulfato, uma glicosaminoglicana derivada de cartilagem de tubarão. Estas substâncias serão capazes de formar a nova derme.

A camada epidérmica consiste em uma fina camada de silicone, que impede a perda de umidade da ferida.

Depois do debridamento, realizamos a aplicação da matriz de regeneração dérmica. Após um período de 2 a 3 semanas, a neoderme atinge sua maturação e adquire uma coloração amarelo alaranjada; a camada externa de silicone é retirada e substituída pelo enxerto de pele fina.

Para realizar o enxerto de pele, utilizamos um aparelho chamado Dermátomo Elétrico, que permite a retirada de uma camada bem fina de pele, de uma área de pele sadia, que não foi atingida pela queimadura. Esta é chamada de área doadora.

Com os cuidados de um cirurgião plástico, especializado em queimaduras, no momento da retirada da pele e o uso de curativos especiais, a área doadora é capaz de se regenerar em até 2 semanas e pode servir como pele doadora por mais de uma vez, se assim for necessário.

Para cobrirmos grandes áreas queimadas com uma quantidade menor de pele utilizamos o Mesh Graft, um aparelho que realiza incisões na pele a ser enxertada e a expande, deixando-a com um aspecto rendilhado.

EXPANSÃO DE PELE

Para a expansão de tecido, utiliza-se de uma espécie de “bolsa” de silicone inserido sob a pele, que será preenchido com uma solução salina e será capaz de fazer a pele crescer e esticar, de maneira que possa ser utilizada para substituir uma cicatriz, sequelas de queimaduras, uma deformidade ou ainda para a reconstrução mamária.

A Cirurgia

O procedimento para a expansão da pele requer pelo menos duas cirurgias. Num primeiro momento, será inserido o balão expansor, em um espaço criado, sob a pele, ao lado do defeito que será reconstruído. O expansor contém um pequeno tubo e uma válvula de auto-vedação, ela permite, que após a cirurgia o médico possa encher o expansor com o soro fisiológico. A segunda cirurgia será após o término da expansão e avançara a pele sobre a cicatriz, ou o defeito que será removido.

Enchimento do Expansor

Uma vez que a incisão tenha cicatrizado, você deverá retornar ao consultório, semanalmente, para que possamos injetar o soro fisiológico no expansor. Com o passar dos dias, a sua pele vai esticar até atingir 100 a 120% da capacidade total do volume do expansor. Este período pode levar de três a quatro meses. Durante este tempo, o expansor cria uma protuberância que pode ser bastante perceptível em algumas áreas do corpo. Você deverá estar preparado, para conviver temporariamente com essa deformidade.

Possíveis Riscos e Complicações

A preocupação mais comum é a de que o expansor de silicone rompa ou vaze enquanto estiver em processo de expansão. Os expansores são rigorosamente testados e colocados com todo o cuidado e segurança, no entanto, pode sim haver vazamento. Se o expansor romper, a solução salina utilizada é inofensiva e será absorvida, porém o expansor terá que ser substituído em um novo procedimento cirúrgico.

Uma pequena porcentagem dos pacientes pode desenvolver infecção ao redor do expansor. Esta situação pode ocorrer em qualquer momento, mas na maioria das vezes, acontece nas primeiras semanas após a sua inserção. Em alguns casos, pode ser necessário a remoção do expansor e o tratamento da infecção será realizado com antibióticos.

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